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Figueira da Foz
Terça-feira, Abril 23, 2024

Prémio João Ataíde perpetua memória de um humanista e conciliador

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Um humanista, um homem de bem, um conciliador, um servidor e defensor da comunidade e da política enquanto serviço prestado à causa pública. Foi assim que a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra lembrou o antigo presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e da própria CIM-RC, no dia em que instituiu oficialmente o prémio que vai homenagear a memória do ex secretário de Estado, quer era, à data do seu precoce e inesperado falecimento, por doença súbita, deputado à Assembleia da República pelo Partido Socialista. João Ataíde, juíz de formação e político por convicção, vai ser recordado com um prémio anual que, este ano, vai distinguir jovens valores (entre os 18 e os 35 anos)  naquela que sempre foi, enquanto presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz e da CIM-RC, uma das suas áreas dilectas, o empreendedorismo. O prémio, no valor de cinco mil euros “ foi votado no Conselho Intermunicipal por unanimidade”, disse na conferência de imprensa o actual presidente da CIM – RC, José Carlos Alexandrino, que lembrou a forma decisiva como João Ataíde promoveu a “visão integrada do território” por parte dos 19 municípios da CIM-RC, estimulando a noção partilhada de que as conquistas de cada um favoreciam os demais.

Em nome da família, coube a Sílvia Ataíde recordar a forma de estar do antigo governante, recorrendo a palavras do Cardeal Tolentino Mendonça, que um dia, numa dedicatória de um livro, lhe escreveu «ao senhor Presidente, que sabe que um político acolhe e apascenta não só as pequenas, mas as grandes perguntas». “João Ataíde não tinha medo da partilha, da vulnerabilidade e da aceitação do inacabado, da perspectiva do outro. Acreditou e confiou nas pessoas.  Lutou para que cada um se transcendesse, se tornasse centelha. Delegou e responsabilizou. Mudou vidas, existências. (…) E nesse livro José Tolentino de Mendonça coloca, no final, uma questão: “o meu legado qual será? E dá-nos uma resposta: “Não há maior legado do que a vida feita dom; e quando isso acontece a vida revela-se no que tem de fundo e flagrante, de grácil e arrebatador, de esperançoso e possível. (…) Perdoem-me o recurso a palavras que tomei como minhas porque as senti assim, porque espelham de forma eloquente- que eu não conseguiria compor- a vida de João Ataíde. E o testemunho de que muitos também comungam deste sentir é a existência deste prémio. Pretendem uma união perene com o colega, o amigo João Ataíde, de largo sorriso e braços abertos. 

Em meu nome, no dos meus filhos e da minha família – agradeço a todos os elementos da Comunidade Intermunicipal da região de Coimbra, sinceramente reconhecida e sensibilizada, este prémio, vivo, João Ataíde.  

E sei que este prémio anual será uma centelha, um fragmento do infinito que nos pode ligar para lá do espaço e do tempo, porque a vida de João Ataíde é um exemplo para os de hoje e para os jovens, que são o nosso futuro”, concluiu.

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