O presidente da Câmara da Figueira da Foz congratulou-se, esta quinta-feira, com a assinatura do contrato da empreitada de dragagem de manutenção de fundos do Porto marítimo, que vai dragar 1,45 milhões de metros cúbicos de sedimentos.

“É motivo de satisfação tudo o que contribua para resolver as limitações a este Porto da Figueira da Foz, tão importante para toda a região e não só para o nosso concelho”, disse Pedro Santana Lopes, em declarações à agência Lusa.

Desde que tomou posse, em outubro de 2021, que o autarca considera existir “uma questão de assoreamento que importa resolver tão depressa quanto possível”, enfatizando que “é bom que as autoridades do país tenham a noção do gravíssimo problema que há” naquela região.

A intervenção, contratualizada com uma empresa dinamarquesa com sucursal no Porto, tem um prazo de execução de 1.096 dias, num investimento do Porto do Figueira da Foz de cerca de 4,5 milhões de euros, de acordo com o contrato assinado no dia 26 de agosto.

Para o presidente da Câmara da Figueira da Foz, “já era tempo de a Administração do Porto fazer um investimento com algum significado, contrariando a triste realidade de isso só acontecer noutros portos do país”.

“Esperemos agora notícias sobre a empreitada da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para transferência de areias [na área costeira] anunciada para este mês”, disse Pedro Santana Lopes.

Este procedimento estava previsto ser realizado até ao final de maio para reforço do cordão dunar, o que não aconteceu, motivando queixas do autarca, que tem manifestado preocupação com a erosão costeira e o assoreamento da barra.

 

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