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Quinta-feira, Março 28, 2024

Dois artistas da Figueira da Foz estão no “Paço com Arte”

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Até domingo, o hotel de charme de Condeixa-a-Nova recebe o artista figueirense Filinto Viana, o ucaniano Natali Zagory residente na Figueira da Foz, Rita Moreira, do Porto, e Jorge Rodrigues.

Um psicóloga, dois pintores e um artista plástico decoram o espaço do Conímbriga Hotel do Paço com obras de autor, que podem ser adquiridas no próprio local, dando a oportunidade a todos os que quiserem visitar de assistir in loco ao produzir de peças de arte, ao vivo.

Filinto Viana, nasceu na Figueira da Foz em 1956, cidade onde desenvolve o seu trabalho marcado por criatividade transbordante. A obra de Filinto Viana conta histórias. Numa linguagem pictórica própria, a exaltação da cor e a rica figuração surrealizante, são presença constante no seu peculiar e aclamado trabalho artístico.

Filinto descobriu a pintura, já passava dos trinta, e logo a paixão foi mútua e após o seu início, junto de Michael Barrett e Mário Silva, a sua arte cresceu e hoje é, sem dúvida, um dos notáveis artistas.

“Filinto Viana vai-se libertando da figuração estereotipada do seu início, através dum instintivo e anárquico método e de um critério colorista requintado, criando uma figuração difícil de catalogar, suportada por acordes de cores e tonalidades sofisticados que demonstram uma Arte cada vez mais refletida”, indica Fernando Campos, autor da biografia de Filinto Viana.

Natali Zagory é o pseudónimo criativo a partir de Natali Zagorulko. Ucraniana, natural de Kiev, vive desde o início da guerra entre o seu país e a Rússia na Figueira da Foz. A sua pintura é espontânea, crua e direta, tocando-nos pelo óbvio e chocando-nos pela essência.

Pinta predominantemente com tintas acrílicas sobre tela, colagens (técnica mista: utilizando tinta chinesa e pincéis de aguarela), faz cerâmica, murais, trabalho o couro, mas também toca e compõe música, escreve poesia, e ainda artigos de opinião.

“Em 2021 tive a minha exposição individual “O tempo mudou a realidade”, e foi aí que tenho algo a partilhar com mundo. A minha língua é a arte, e a arte é universal.
A guerra alterou a minha vida. Dou aulas de pintura na Magenta, Figueira da Foz e estudo português”, referie a artista.

Já Rita Moreira, nasceu no Porto em 1976. Licenciada em Psicologia é no Porto que vive e actualmente exerce a sua prática clínica. O seu percurso tem passado por projectos tão diversificados como a rádio, a escrita ou a fotografia. Publicou “Cartas a Vincent” pela Editorial 100 em 2004, e em 2014, pela Chiado Editora, a obra “À meia-noite no farol”, estando prevista a edição de duas obras de poesia para 2023.

Fez também vários cursos de fotografia no Instituto de Produção Cultural e Imagem do Porto, com especial ênfase na fotografia de rua e na fotografia documental.

Na zona Norte expôs sobre várias temáticas socias como o tráfico de seres humanos, o envelhecimento, geografias culturais, entre outros, ligando a psicologia, a palavra e a imagem.

Como artista plástico, Desy CXXIII (Jorge Rodrigues), trabalha com variados suportes que lhe concedem uma linguagem própria, e que vão desde as paredes a rua, o papel, e até mesmo ao vidro, técnica que lhe vinca a plasticidade expressiva do seu trabalho mais focado no “desperdício humano e material”, palavras do artista que recolhe vidros abandonados.

É nesses vidros, através da poesia sobre camadas de cor, a rostos de sem abrigo, “pessoas abandonadas pela sociedade, pessoas que são o ouro”, refere, que podemos ver as histórias que por ele são contadas através de camadas, tal como o trabalho do próprio.

Para a Direcção do Conímbriga Hotel do Paço, esta “é a prova do sucesso das edições anteriores e por isso irão continuar a apostas nestas residências artísticas, sendo ao mesmo tempo ,também, mais uma iniciativa que se enquadra no esforço de desenvolvimento de um conceito artístico que têm vindo a desenvolver e onde querem apostar, no Conímbriga Hotel do Paço, de modo a fomentar e a preservar o gosto e a paixão pela arte nos seus mais diversos modos de expressão”.

“A iniciativa é dirigida aos nossos hóspedes, mas, também, a todos os amantes de arte na região Centro. Estão convidados a vir conhecer o hotel, conhecerem e conversarem com os artistas, assistirem ao seu processo de criação e, enquanto isso, podem aproveitar para experimentar o nosso restaurante Gavius, o nosso Bar e desfrutar de toda a nossa tranquilidade”, destacou ainda José Miguel Ferreira.

O Conimbriga Hotel do Paço é a mais recente hoteleira 4 estrelas situada em Condeixa-a-Nova, sendo um hotel de charme . Para além do alojamento e restaurante, o hotel permite também a realização de eventos corporativos e familiares, como casamentos, baptizados e celebrações de aniversários, e reuniões de empresas.

O hotel é propriedade da Fundação ADFP, que os artistas irão ficar a conhecer também, numa visita guiada aos seus diversos sectores, e insere-se numa aposta da instituição no desenvolvimento regional no âmbito da vertente turística, sendo que a Fundação Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional já é proprietária do Hotel Parque Serra da Lousã (Miranda do Corvo), do restaurante Museu da Chanfana, Parque Biológico da Serra da Lousã com Centro Hípico, e do Templo Ecuménico Universalista com Observatório de Religiões. Possui ainda os museus Espaço da Mente, Tanoaria e oficinas de artes e ofícios tradicionais e a cafeteria Museu diz Mel.

O turismo e a agricultura (produção de vinho e azeite) são apostas da Fundação ADFP na criação de receitas que aumentem a sua sustentabilidade para uma maior actividade social, sendo simultaneamente áreas de criação de emprego, sempre que possível inclusivo, permitindo a integração de pessoas com necessidades especiais.

 

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