O preço médio do pescado transacionado nas lotas e postos de Portugal Continental, onde se inclui o Porto de Pesca da Figueira da Foz, sob gestão da Docapesca, registou um aumento de 14,9% em Outubro, em comparação com o período homólogo, revelou hoje esta empresa tutelada pelo Ministério da Agricultura.
A Docapesca – Portos e Lotas, S.A. refere que “este aumento foi transversal aos diferentes segmentos da frota de pesca nacional, tendo maior expressão nas embarcações do arrasto (mais 18,5%), mas também nas embarcações polivalentes (mais 15,7%) e nas embarcações do cerco (mais 14,9%)”.
A Docapesca, que é uma empresa do setor empresarial do Estado, tutelada pelo Ministério da Agricultura e Alimentação, revelou que entre as espécies mais abundantes, o carapau registou um acréscimo do preço médio de 4% face a 2021.
“Contudo, desde 2017, o preço médio desta espécie, objeto de campanhas de valorização e promoção desenvolvidas pela Docapesca, já aumentou 61%”, lê-se no comunicado que sublinha que o “rendimento dos pescadores supera valores de 2021”.
Ainda segundo dados da empresa remetidos à agência Lusa, o valor global do pescado transacionado em lota atingiu os 211,6 milhões de euros, representando um aumento de 1,2% face a 2021, “ano em que se registou o máximo histórico de vendas”.
Em sentido contrário, a quantidade transacionada registou uma diminuição de 11,9%, atingindo as 86,3 mil toneladas.
A Docapesca – Portos e Lotas, SA é uma empresa do Setor Empresarial do Estado, tutelada pelo Ministério da Agricultura e Alimentação, que, nos termos do Decreto-Lei n.º 107/90 de 27 de março, tem a seu cargo no continente português, o serviço público da prestação de serviços de Primeira Venda de Pescado, bem como o apoio ao Setor da Pesca e respetivos portos.