O PSD da Figueira da Foz, cuja Comissão Política é presidida por Ana Oliveira, tomou posição em relação ao facto do fecho nocturno da Ponte Edgar Cardoso, sem que a alternativa seja gratuita, questionando se o mesno se passaria se fosse em Lisboa ou no Porto.
O texto do comunicado é o seguinte:
«A Comissão Política de Secção do PSD da Figueira da Foz, por diversas vezes e, em diferentes fóruns, foi alertando para os problemas que iriam ocorrer com as obras na Ponte Edgar Cardoso.
Iniciou-se o fecho da Ponte durante o período nocturno e, o que se constata é que, quem tem necessidade de se deslocar de norte para sul ou vice-versa, durante aquele período, é forçado a deslocar-se pela auto-estrada. Mas quando se pensava, que esta opção seria de forma gratuita, apanhou uma surpresa. Tem que pagar.
É assim que, o Governo do Partido Socialista, trata os figueirenses, sem qualquer consideração, o que, infelizmente, tem sido prática comum em outras questões importantes, como os exemplos da erosão costeira, o problema da entrada da barra, a Nacional 109/IC1 que está longe de se apresentar como uma alternativa viável e segura e por aí em diante.
Todos sabemos que esta obra é de fundamental importância, para a segurança de todos os que por ali passam mas, o que é certo é que as alternativas existentes para o período em que decorrem as obras, são manifestamente insuficientes, pelo que a passagem pela auto-estrada torna-se inevitável.
Assim e porque a obra é da responsabilidade do Governo e das Infra-estruturas de Portugal, é importante que sejam prestados os seguintes esclarecimentos com urgência:
– Vai ou não haver isenção de pagamento das portagens?
– Qual é a alternativa que os veículos motorizados (ciclomotores) vão ter?
– Vai haver alguma estrutura de saúde de proximidade aberta durante o período nocturno?
– Vão existir farmácias, quer na zona Norte quer na zona Sul, abertas durante o período nocturno?
– Será que se esta obra fosse em Lisboa ou no Porto dariam o mesmo tratamento que estão a dar aos figueirenses?
Exigimos pois, respostas e principalmente respeito e tratamento igual!».