A tarde deste domingo, dia 21 de abril, foi de festa na sede do Ateneu Alhadense, que celebrou o seu centenário com pompa e circunstância.
A sala foi pequena para acolher todos os que quiseram assistir ao programa das comemorações, que começou com um miniconcerto da Banda da Sociedade Boa União Alhadense, seguido da atuação do Rancho da “casa”, um rancho fundado em 1924 e que após várias décadas de paragem voltou à atividade em 2002.
A sessão solene contou com a presença de vários responsáveis associativos do concelho, entidades religiosas e autarcas, nomeadamente os Presidentes da Assembleia Municipal e da Câmara Municipal, bem como da Junta de Freguesia de Alhadas, da Vice-presidente Anabela Tabaçó e da Vereadora com o Pelouro das Coletividades, Olga Brás.
A Pedro Santana Lopes, Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, coube a honra de conduzir os trabalhos da sessão solene e de proceder à entrega, aos órgãos sociais do Ateneu Alhadense, da Medalha da Cidade, distinção por si proposta na reunião ordinária de Câmara Municipal da passada sexta-feira, e aprovada por unanimidade.
Pedro Santana Lopes salientou o “serviço prestado à cultura deste concelho” pela coletividade, “serviços notáveis” em particular no teatro.
Esperamos aproveitá-lo de modo mais intenso naquela que é a oferta turística do concelho, enfatizou o edil que louvou a coletividade aniversariante pela “capacidade de resistência”, pois como tudo “teve os seus altos e baixos”.
Pedro Santana Lopes evocou quem fundou a coletividade, os que “deram o melhor pela vida do Ateneu” e saudou, particularmente, a Sociedade Filarmónica Boa União Alhadense por estar presente, algo que na “sua outra encarnação“não seria possível assistir, mas que no passado domingo foi demostrativa do respeito que ambas as coletividades têm pelo trabalho uma da outra e de que afinal podem trabalhar em conjunto.
O presidente da autarquia figueirense deu nota de que irá regressar em breve ao Ateneu, para visitar as instalações e ver das suas necessidades mais prementes.