A Figueira da Foz foi, junto com Leixões, uma das áreas identificadas pelo Governo como tendo o maior potencial para o desenvolvimento de projetos de energias renováveis ‘offshore’. A aprovação ocorreu a 9 de janeiro, em Conselho de Ministros, com a resolução que integra o Plano de Afetação para as Energias Renováveis Offshore (PAER). Este plano visa a instalação de uma capacidade de 2GW até 2030, com o objetivo de impulsionar a transição energética e garantir a descarbonização da economia.
A Figueira da Foz, juntamente com Leixões, assume um papel de destaque neste processo, uma vez que a área inicialmente proposta para a região de Viana do Castelo foi reduzida para menos de metade. A decisão do Governo visa assegurar o desenvolvimento de projetos no espaço marítimo nacional, na subdivisão do Continente, com o intuito de promover a independência energética nacional e a autonomia energética da União Europeia.
Proposto pelo Ministério da Economia, com a Secretaria de Estado do Mar e em articulação com o Ministério do Ambiente e Energia, o PAER também faz parte do Plano de Situação para o Ordenamento do Espaço Marítimo. O Governo destaca que o plano irá contribuir para o desenvolvimento sustentável da economia azul, assim como para a proteção dos ecossistemas marinhos, elementos essenciais para a realização de uma transição energética eficaz e sustentável.