No final da sessão de Câmara de ontem (2 de março de 2022), Pedro Santana Lopes esclareceu que, neste momento, não coloca limite no número de pessoas a acolher que fogem da invasão da Rússia à Ucrânia.
“Não vamos dizer que acolhemos 100 ou mil, vamos ver”, disse o presidente da autarquia, salientando que o país todo necessita de “além da solidariedade, de mais população ativa”, e que a comunidade ucraniana “tem sido notável desde que começou a chegar a Portugal”.
Sublinhou ainda que são “pessoas com um espírito de humildade fantástico, com muitas qualificações” e que o concelho da Figueira da Foz precisa de mais população e que há falta de mão de obra.
Acrescentou, ainda, ser o objetivo: “ajudar essas pessoas e se elas disserem que querem ficar, vai-se fazer tudo para que fiquem”.
A Câmara está a estudar locais para acolher os refugiados que venham para o concelho sendo que, numa primeira fase, tenham de ficar instalados em unidades de alojamento.