O reitor da Universidade de Coimbra (UC), Amílcar Falcão, sublinhou, hoje, que o compromisso da Universidade, fundada há 732 anos pelo rei D. Dinis, com a cidade e a região, “tem de ser uma prioridade”.
“É assim que devemos olhar para o aprofundamento das nossas relações com outras instituições do ensino superior da cidade e da região, para a instalação do Campus da UC na Figueira da Foz e também para a criação de uma Região Metropolitana de Coimbra”, acrescentou.
Amílcar Falcão defendeu, também, a necessidade de a instituição avançar com uma reforma da sua oferta pedagógica “a todos os níveis”.
“Urge fazer uma reforma da oferta pedagógica a todos os níveis, assim como é absolutamente imprescindível o lançamento de iniciativas inovadoras para a captação de estudantes nacionais e internacionais”, afirmou Amílcar Falcão.
O reitor intervinha na Sala dos Capelos da UC, na cerimónia de abertura solene das aulas, em que usaram também da palavra o presidente da Associação Académica de Coimbra (AAC), João Caseiro, e o professor catedrático da Faculdade de Medicina Duarte Nuno Vieira, que proferiu a tradicional “oração de sapiência”.
Na sua opinião, “continuar a trabalhar para o aumento da atratividade da Universidade de Coimbra é uma inevitabilidade”.
Neste contexto, perante o claustro doutoral e inúmeros convidados, entre representantes de entidades públicas e privadas, Amílcar Falcão reiterou que “a transição energética, levando à completa autonomia da UC nesta matéria, é uma necessidade sob todos os pontos de vista”.
Porque “urge fazer uma reforma da oferta pedagógica” e lançar “iniciativas inovadoras para a captação de estudantes”, importa “criar também estruturas físicas que sejam apelativas”, preconizou.
“A transição climática e digital tem de estar presente de forma natural na cabeça das nossas investigadoras e dos nossos investigadores. É aí que está o futuro e é aí que a UC pretende estar”, disse.
Amílcar Falcão terminou o seu discurso com “uma mensagem de esperança”.
“A nossa geração venceu uma pandemia e renasceu mais forte. A nossa geração vencerá a guerra e renascerá mais forte. Por isso, temos coletivamente razões objetivas para nos orgulharmos do passado, para nele nos inspirarmos e (…) cuidarmos do presente, projetando sempre o futuro”, concluiu.