“Aqueles que por obras valorosas se vão da lei da morte libertando” – versos de Luís Vaz de Camões foram citados por Pedro Santana Lopes, presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, na sua intervenção, na sessão evocativa dos 80 anos do nascimento de Manuel Marques Sardão, colocando através dos mesmos em destaque o exemplo de um soldado que, lutou, afincadamente, em nome da pátria e em defesa dos seus companheiros de guerra. “A memória é uma virtude digníssima que todos devemos perpetuar, num tempo onde a ingratidão tende a imperar”, acrescentou o edil.
A cerimónia teve lugar em Santo Amaro da Boiça, na manhã deste sábado, 8 de outubro, promovida pela Assembleia de Freguesia de Maiorca, com o apoio da Câmara Municipal da Figueira da Foz e da Junta de Freguesia de Maiorca.
Após a habitual deposição de flores, seguida de um minuto de silêncio, junto à campa do soldado Manuel Sardão, assistiu-se no Largo do Cruzeiro, à Sessão Solene que contou, ainda, com intervenções de membros da Assembleia de Freguesia (Guida Freitas e Paula Costa); do Presidente da Assembleia de Freguesia, António Jesus; do Major António Rodrigues, Presidente do Núcleo da Liga dos Combatentes; do Presidente de Junta, Rui Ferreira e do Presidente da Assembleia Municipal, José Duarte Pereira.
A deposição de uma coroa de flores ofertada pelos santamarenses, numa iniciativa sob o mote “Uma flor pelo soldado Manuel Marques Sardão”, seguida de descerramento de duas placas evocativas da sessão solene que hoje teve lugar e de uma outra, evocando aqueles que há 30 anos estiveram presentes, na cerimónia de inauguração do busto, finalizaram a solenidade do ato.
Manuel Marques Sardão, nasce a 8 de outubro de 1942 e falece, prematuramente, a 22 de outubro de 1965, na Guerra do Ultramar, no exercício da sua nobre missão de soldado maqueiro. Em 1966, a título póstumo, foi condecorado com a mais alta Ordem Honorífica de Portugal – Ordem Militar da Torre e Espada de Valor, Lealdade e Mérito.
[Texto e foto: Câmara Municipal da Figueira da Foz]