Nuno Moita foi reeleito, este sábado, presidente da Federação Distrital de Coimbra do PS ao obter 1.485 votos (65 por cento), contra 800 votos (35 por cento) da outra candidatura liderada por Victor Baptista.
Quanto aos delegados ao Congresso Distrital, a lista de Nuno Moita elegeu 431 (71%), enquanto a de Victor Baptista 172 delegados (29%).
A necessidade de o PS estar “mais unido e coeso” em Coimbra, e dessa forma contribuir também para “um conjunto de consensos” a nível nacional, é uma das razões de Nuno Moita se ter recandidatado à liderança da Federação em conjunto com João Portugal, seu adversário nas eleições de há dois anos.
Nas linhas programáticas, a candidatura reforça a necessidade de a região de Coimbra ser uma área metropolitana, sublinha o avançando de obras importantes como o Metro do Mondego, assim como pensar desde já o seu alargamento a outros concelhos, mas sustentando que “há investimentos incompletos e necessários” como no Porto da Figueira da Foz, na duplicação da linha ferroviária, no IC6, na A13 e no IP3.
O economista, de 50 anos, também presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova afirma que a regionalização será “uma luta da sua liderança”, assim como “iniciar desde já a reconquista da Câmara de Coimbra para o PS”.
Há dois anos, Nuno Moita foi eleito presidente da Federação de Coimbra ao obter 1.569 votos (62%), enquanto o então adversário João Portugal, agora seu aliado, se quedou pelos 971 votos.
Apesar de não ter vencido o acto eleitoral deste sábado, Victor Baptista, também economista, com 70 anos, garante que “regressará dentro de dois anos para ser novamente candidato” e que transformará a moção que apresentou ao Congresso num “movimento político ‘Pelo distrito de Coimbra, pelo PS’. Se tal suceder, a sua intenção passa por apresentar este movimento em todo o distrito, “com convidados e debates sobre as preocupações actuais”, de forma a promover “uma maior aproximação do PS aos cidadãos”.