A Sinfonia n.º 9 (A coral), estreada em 1824, a última de Beethoven, é considerada o símbolo precursor do Romantismo, dado que, pela primeira vez, um importante compositor incorporou numa sinfonia a voz humana como elemento estrutural, dando-lhe importância tão relevante como a dos efetivos instrumentais. A obra tornou-se, assim, modelo aproveitado por inúmeros outros músicos (de Mahler a Berio) nos séculos seguintes.
O texto, um excerto da Ode à alegria de Friedrich Schiller, surge cantado no último andamento. O veemente empenho humanístico fez com que esta sinfonia se tivesse tornado símbolo de Fraternidade – foi escolhida, inclusivamente, como Hino da União Europeia, num arranjo de Herbert von Karajan. É uma das mais amadas e interpretadas obras do repertório musical mundial. Os dois grandes corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos já se uniram inúmeras vezes para a sua execução. O facto de a cantarem uma vez mais “com alegria” (Schiller) é prova da imortalidade da composição.
21h00
Entrada: 20,00€ (com descontos)
Soprano: Susana Gaspar | Meio-soprano: Maria Luísa de Freitas | Tenor: Luís Gomes Baixo: Luís Rodrigues | Direção Musical: Antonio Pirolli
Orquestra Sinfónica Portuguesa | Coro do Teatro Nacional de São Carlos (Giampaolo Vessella, Maestro titular)
M/6 | Duração: 1h20