Uma das mais emblemáticas e complexas obras orquestrais de sempre: a Sinfonia n.º 9 (A coral), estreada em 1824 e a última de Beethoven, subiu ao palco do Grande Auditório do Centro de Artes e Espectáculos (CAE), na noite do passado sábado, dia 17 de fevereiro.
O concerto coral-sinfónico uniu, uma vez mais, os dois grandes corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) – a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do TNSC.
Marcado pela excelência das vozes da Soprano Susana Gaspar, da Meia-Soprano Maria Luísa de Freitas, do Tenor Luís Gomes e do Baixo Luís Rodrigues, e pela harmonia criada entre o Coro e os músicos, o espetáculo gerou na plateia desabafos sentidos e emocionados: “Um espetáculo fantástico”; “Uma noite memorável”; “Foi maravilhoso”….
Dia 24 de fevereiro será a vez de a ópera “Madama Butterfly”, a nova produção do TNSC subir ao palco do CAE.
“Madama Butterfly” é uma obra trágica, rematada por um suicídio, que se centra em Cio-Cio-San, japonesa de quinze anos, seduzida e abandonada por um oficial da marinha norte-americana de passagem pelo Oriente. Esta versão junta em palco a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do TNSC e recupera um belíssimo guarda-roupa propositadamente confecionado no Japão, para uma produção que subiu à cena no TNSC na década de 70 do século passado.
O Teatro Nacional de São Carlos, inaugurado há quase 231 anos pela Rainha D. Maria I, é Monumento Nacional e o único teatro de Ópera em Portugal.