A Casa do Paço recebeu ao final da manhã da passada terça-feira, 30 de abril, a cerimónia de assinatura do Contrato-Programa de Desenvolvimento Desportivo, entre o Automóvel Clube de Portugal (ACP) e os Municípios da Figueira da Foz, Arganil, Coimbra, Góis, Lousã e Mortágua, e a Turismo Centro de Portugal (TCP), que estabelece os termos necessários à realização do WRC Vodafone Rally de Portugal 2024, na Região Centro, e mais concretamente a realização da Super Special Stage na Figueira da Foz.
Finda a cerimónia de assinatura, à qual assistiram entidades civis, autarcas, dirigentes municipais, entre outros convidados, seguiram-se as intervenções dos representantes dos Municípios e demais entidades.
O presidente da direção do ACP, Carlos Barbosa, salientou o esforço que os municípios têm realizado para manter o rali na Região Centro e apelou aos órgãos de comunicação social para que divulguem a prova e, acima de tudo a necessidade do cumprimento das regras de segurança por parte do público.
A TCP tinha de estar neste rali”, sublinhou Jorge Sampaio, Vogal da Comissão Executivo da TCP, que agradeceu ao ACP e frisou que “a sorte é vossa [ACP] em estar na melhor região do País” e enfatizou que é o rali que sai a ganhar com isso.
O responsável da TCP enalteceu a capacidade que as diversas entidades envolvidas têm tido em se “juntar e trabalhar em conjunto” para receber um “produto de turismo de excelência, pelo todo que traz e pelo que leva”. “
Os municípios signatários do Contrato-Programa estiveram representados, na sua maioria, pelos presidentes de câmara, à exceção de Coimbra e Figueira da Foz, que se fizeram representar pelos seus vice-presidentes Francisco Veiga e Anabela Tabaçó, respetivamente, e a Lousã pelo vereador João Santos.
Ricardo Pardal (Arganil), João Santos (Lousã), António Sampaio (Góis) e Luís Costa (Arganil) foram unânimes em sublinhar que continuam empenhados em manter o rali na região, pois o mesmo é “um grande momento de afirmação da zona centro a nível nacional e internacional”. “Temos noção clara do impacto imediato que a prova traz à região”, enfatizou Luís Costa.
Por seu lado, o vice-presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Francisco Veiga, recordou Carlos Cidade, vereador da Câmara Municipal de Coimbra, falecido em 2022, a quem o concelho ´deve´ a passagem do rali pelo seu território.
O vereador do pelouro do Desporto do município da Figueira da Foz, Manuel Domingues, salientou que a região centro sempre foi a capital do rali, que a “Figueira da Foz é rali, também respira rali” e lembrou que as primeiras provas de rali que houve em Portugal realizaram-se no concelho.
Manuel Domingues agradeceu o empenho de todos os autarcas, e deixou um particular agradecimento aos colaboradores do ACP pelo trabalho inexcedível que realizaram em 2023 para garantir as questões de segurança, numa prova urbana. A segurança é de fulcral importância, pois “sem segurança não há rali”, advogou.
O autarca figueirense salientou que esta prova “projeta a figueira da Foz e projeta o rali de Portugal”, e “é também uma alavanca para que nos dias seguintes o rali decorra com visibilidade nacional e internacional.”
Manuel Domingues deixou votos de que o rali em geral e a Super Special Stage da Figueira da Foz sejam um êxito, e que possam alavancar, fora da época alta, os negócios da hotelaria, da restauração, de todos os ´players´. “É para eles que fazemos esta prova”, enfatizou.
O vereador figueirense deixou ainda uma palavra de agradecimento ao Clube de Automóveis Antigos do concelho, aos Bombeiros Voluntários e Municipais, e ao Casino Figueira, parceiro essencial na Superespecial da Figueira da Foz.
Para o município da Figueira da Foz o Rally de Portugal e a Super Special Stage representa um encargo financeiro de 300 mil euros (apoio financeiro), a que acresce o apoio logístico, contudo estes valores podem ser reduzidos por via da venda de bilhetes e patrocínios.
Fonte: CMFF