A Polícia de Segurança Pública (PSP) anunciou hoje a detenção de duas pessoas, em Lisboa e na Figueira da Foz, suspeitas de furtarem catalisadores, numa investigação que já levou à detenção de outros três arguidos em janeiro.
O Comando Distrital de Leiria da PSP explica que os suspeitos, detidos fora de flagrante delito, são um homem de 43 anos e uma mulher de 19.
“No decurso de uma investigação que dura há cerca de seis meses e da qual já havia resultado na detenção de dois homens e uma mulher e na apreensão de diverso material (…), foi possível apurar que os agora detidos se dedicavam à prática reiterada de furtos de catalisadores, nomeadamente, nas cidades de Leiria, Tomar, Loures, Barreiro, Montijo, Almada, Setúbal e Oeiras”, refere a PSP.
A Polícia adianta que, “depois de selecionadas as viaturas alvo, os suspeitos, de forma organizada e com as funções devidamente definidas (corte e vigia), subtraíam o catalisador das viaturas”, realçando que aqueles “denotavam um elevado grau de organização, com funções devidamente definidas e adotando diversas medidas em vista à não identificação/localização por parte das autoridades”.
No decurso da operação policial, realizada na quarta-feira, foram executadas duas buscas domiciliárias e apreendida uma viatura de gama média/alta.
Os detidos serão presentes hoje a primeiro interrogatório judicial para a eventual aplicação de medidas de coação.
Fonte do Comando Distrital de Leiria da PSP adiantou que os detidos são suspeitos de 12 furtos, ambos estão desemprego, sendo que o homem reside em Lisboa e a mulher na Marinha Grande.
Em janeiro, a PSP divulgou a detenção, em flagrante delito, de três suspeitos, de 19, 30 e 41 anos, do furto de catalisadores.
Os suspeitos foram surpreendidos por brigadas policiais à civil, na área da cidade de Leiria, tendo sido apreendida a viatura automóvel utilizada pelos suspeitos, dois catalisadores, uma rebarbadora com duas baterias, nove discos de corte, um alicate e telemóveis.
“Os detidos já têm bastante historial e antecedentes criminais, inclusive com cumprimento de penas de prisão efetivas por crimes contra o património (entre outros)”, segundo informação da PSP na ocasião.