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Terça-feira, Dezembro 10, 2024

Espetáculos “inéditos e irrepetíveis” de jazz voltam à Figueira da Foz

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Jazz feito por portugueses, mostrado em “espetáculos inéditos e irrepetíveis”, é o que promete o Figueira Jazz Fest, que volta este ano a realizar-se na Figueira da Foz, no início de setembro.

Nascido em 2020, em plena pandemia de covid-19, o festival é organizado pela Câmara da Figueira da Foz e decorrerá de 1 a 3 de setembro, no Grande Auditório do Centro de Artes e Espectáculos.

No primeiro dia do terceiro Figueira Jazz Fest, o saxofonista, produtor, compositor e director musical João Cabrita, que está a celebrar 33 anos de carreira, convida The Legendary Tigerman, Samuel Úria e Selma Uamusse para com ele interpretarem os temas do seu disco.

“O jazz encontrará os blues de Paulo Furtado (The Legendary Tigerman), o ‘pop-rock’ de Samuel Úria e a expressão lusófona e a ‘world music’ de Selma Uamusse”, referiu a organização.

Para além dos convidados, João Cabrita estará acompanhado por três saxofonistas, nomeadamente André Murraças, João Capinha e Gonçalo Prazeres, pelo baterista Filipe Rocha e pelo multi-instrumentista João Rato (nas teclas e na guitarra).

No dia 2, será a vez de o Lisboa String Trio – um grupo composto por José Peixoto na guitarra clássica, Bernardo Couto na guitarra portuguesa e Carlos Barreto no contrabaixo – juntar o jazz com o fado e as músicas do mundo.

“Neste espetáculo único, convidam a cantora Teresa Salgueiro, figura emblemática do panorama artístico em Portugal e no mundo. Juntos cruzarão géneros e repertórios, criando a partir dessa fusão de estilos um momento ímpar”.

O último dia do Figueira Jazz Fest ficará marcado por um espetáculo que junta em palco Mário Laginha e Pedro Burmester, “para tocar a singular, bela e poética música de Bernardo Sassetti, parceiro de tantas horas em vários palcos do mundo”.

A organização sublinhou que, “onze anos depois do último concerto a três pianos (que juntava os três em palco), os dois pianistas interpretam o genial compositor e pianista (desaparecido há 10 anos)” e revivem os momentos que partilharam.

Trata-se de “um concerto simultaneamente íntimo e extrovertido, de quatro mãos cúmplices há mais de 30 anos” que, para além de obras de Bernardo Sassetti, terá também obras de Laginha, Piazzola e Ravel.

O Figueira Jazz Fest nasceu com o objetivo de ser “o palco privilegiado do jazz feito pelos músicos portugueses sempre na procura de estabelecer diálogos e juntar géneros diversos”.

“Chegar a cada vez mais ouvintes e conseguir conquistar o público ainda não interessado no jazz são os principais propósitos desta iniciativa”.

 

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