Álvaro Tomás apresentou mais um festival gastronómico centrado no arroz do Baixo-Mondego e com início no dia 2 de fevereiro que decorrerá «nas instalações do Restaurante Bijou e é uma organização do mesmo».
Aconteceu na tarde de hoje a apresentação pública desta iniciativa com um almoço demonstrativo de parte da carta. Além da organização, amigos e comunicação social, estiveram represantados: o Casino Figueira, na pessoa do seu administrador Fernando Matos; Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz (ACIFF), por Nuno Lopes; Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião, pelo seu secretário Ilídio Figueiredo; Associação Figueira com Sabor a Mar, por Mário Esteves.
Durante este almoço as várias instituições usaram da palavra, sempre num registo elogioso e de apoio para a continuidade. O Casino reforçou a importância destas iniciativas para a consolidação do dinamismo do Bairro Novo e as duas associações colocaram a tónica no gesto da iniciativa, na valorização dos produtos endógenos, no papel dos privados na dinamização da economia além da «legítima procura pelo lucro», num registo de incentivo e de confiança para uma continuidade em rede. Foi relembrada a necessidade de um pavilhão para congressos e grandes eventos no sentido de ser fomentada uma maior regularidade e dimensão de iniciativas, numa ótica de combate à sazonalidade.
A Junta de Freguesia, para além de relembrar o esforço que tem sido aplicado pelas autarquias na promoção do destino turístico, clarificou a disponibilidade «para apoiar, até financeiramente» a organização deste evento [Restaurante Bijou] bem como para interceder junto do Município para o mesmo fim.
Em conversa com a FigueiraTV foi-nos dito o seguinte:
O elemento chave para esta iniciativa é o arroz do Baixo-Mondego, cujo produtor único, para este festival, é Garça Branca da Região de Maiorca.
Os cozinhados que dão forma a este festival são cinco pratos «feitos no momento», «tachadas» preparadas para duas pessoas: começam com o Arroz de Tamboril com Gambas, Arroz de Marisco com Lagosta, Arroz de Míscaros com Entrecosto «À moda da Tia Bá», Arroz de Polvo à Peixeira e o Arroz de Línguas de Bacalhau com Grelos. Esta constelação é fechada com o Arroz Doce.
Tradições com Arroz inicia-se amanhã, dia 2 de fevereiro, «e não existe uma data prevista para o seu término, esparamos que entre pela primavera a dentro», disse o proprietário da Bijou.
O preço médio para estas iguarias situa-se entre 18 a 20 euros para duas pessoas.
«As expectativas são elevadas, trata-se do segundo festival e estamos a fazer uma promoção mais diversa, mais próxima, até, da imprensa. Na primeira edição optámos por não o fazer e mesmo assim correu muito bem. Neste ano, por tudo isto, esperamos uma maior adesão, o que será bom tanto para nós como para a cidade», refere Álvaro Tomás.
À questão sobre qual a mensagem que o restaurante pretende transmitir à cidade com esta iniciativa de apenas um restaurante organizar um festival com estas características, a resposta à FigueiraTV foi: «Nós trilhamos um caminho próprio. A Bijou é um restaurante centenário, com quase 111 anos e é a casa mais antiga na restauração da Figueira. Apesar de diferentes fases ao longo da sua existência, há já 5 anos que a estratégia que nos rege dá a conhecer às pessoas a nossa casa, a nossa marca, o nosso serviço e confeção. Queremos dizer às pessoas que existimos e que estamos presentes. O caminho até agora trilhado tem sido sólido e começa a dar os seus frutos e este festival vem no seguimento desta estratégia. São conhecidas diferentes iniciativas por nós promovidas, desde jantares vínicos, jantares “Chef por um dia”, jantares tertúlia, “As Conversas da Bijou” que já ganharam o seu espaço e estão previstas mais duas edições até abril. Festejamos desta forma o nosso terreno, mostramos às pessoas que estamos bem e existimos, marcamos a nossa posição».
«O cuidado, o equilíbrio e a busca pelo ponto ideal do arroz são o motivo pelo qual desaconselhamos o take away para este festival. O ideal é deslocarem-se ao nosso estabelecimento, a comida é feita na hora e é preferível esperar 20 a 30 minutinhos e comer algo confecionado no momento, com todos os sabores», aconselha o proprietário do restaurante.
«Somos gratos pela vitalidade que nos permite continuar a organizar este tipo de iniciativas, é sinal de que temos uma equipa muito forte, uma família muito forte. Agradecemos as visitas que os figueirenses nos possam fazer, a possibilidade de prestarmos este serviço e a confiança que têm depositado na Bijou», concluiu o empresário.