Na última reunião de Câmara, o vereador socialista Daniel Azenha protagonizou uma intervenção em que denunciou “o grave problema de mobilidade” na Figueira da Foz “pela escassa oferta de transportes públicos”, considerando mesmo que este “é um dos fatores de maior entrave ao desenvolvimento” do município.
“Acredito que é da nossa responsabilidade garantir que os munícipes, sempre que possível, sejam incentivados para a utilização de transportes públicos. Para isso é precisamos de duas coisas: vontade política e medidas de incentivo”, defendeu o eleito, que se manifestou contra “tornar um transporte público gratuito num transporte pago, sem qualquer incentivo à sua utilização”, propondo por isso, em nome da bancada o Partido Socialista, as propostas de manter o valor dos preços unitários e o valor do preço mensal para residentes e trabalhadores mas a criação de passes gratuitos para Estudantes até aos 23 anos, e seniores com +65 anos, e ainda a criação do passe anual com um valor de -50% para Residentes e Trabalhadores com vínculo no concelho.
Em causa, recorde-se, estava o início da cobrança do pagamento da travessia de barco do Rio Mondego, nas embarcações municipais. A proposta do executivo era de 1€, metade para crianças e jovens até aos 14 anos, e 1,5€ no caso de bilhete de ida e volta, estando ainda previstos passes pelo valor de 5€ mensais, para residentes e trabalhadores no concelho.