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Figueira da Foz
Terça-feira, Janeiro 21, 2025

Câmara da Figueira da Foz aprova orçamento de 139 milhões para 2025 com foco em investimentos estratégicos

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A Câmara Municipal da Figueira da Foz aprovou na terça-feira o orçamento para 2025, no valor de 139 milhões de euros, o maior de sempre. O documento, que representa um aumento de 47,75% em relação a 2024, prevê um total de 59 milhões de euros destinados a investimentos em áreas prioritárias como habitação, educação e saúde.

O orçamento foi aprovado por maioria, com três votos contra de vereadores do PS e um voto favorável do mesmo partido, durante a continuação da reunião de Câmara iniciada na semana passada. A sessão tinha sido suspensa para esclarecimentos adicionais solicitados pelo presidente da autarquia, Pedro Santana Lopes.

Segundo a vice-presidente e responsável pelas finanças, Anabela Tabaçó, o crescimento orçamental reflete o esforço da equipa na captação de financiamentos, sobretudo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “O aumento de quase 50% é resultado de um trabalho intenso nas áreas da habitação, educação e saúde”, afirmou.

Entre os principais projetos destacam-se 26,5 milhões de euros para habitação a custos acessíveis, 19 milhões para a reabilitação de escolas e seis milhões para equipamentos de saúde. Também está previsto um investimento de 13,5 milhões na área de transportes, incluindo a construção da ponte Eurovelo sobre o rio Mondego.

Pedro Santana Lopes garantiu que, apesar do orçamento ser o maior da história do município, não significa que seja “despesista”. O autarca sublinhou a preocupação com o equilíbrio financeiro, considerando o aumento dos encargos e as crescentes necessidades do município.

Outro destaque do plano orçamental para 2025 é a construção de um edifício multiusos, cuja localização ainda está a ser estudada, podendo situar-se em qualquer margem do rio Mondego.

A proposta será submetida à Assembleia Municipal no próximo dia 20, onde o PS detém a maioria. O Executivo, liderado pelo movimento Figueira a Primeira, confia na aprovação, apesar das críticas da oposição, que aponta falta de orientação estratégica e falhas na execução de obras previstas em orçamentos anteriores.

Glória Pinto, vereadora do PS que votou favoravelmente, justificou a sua posição com a relevância do investimento planeado e a inclusão de propostas essenciais, como a integração dos Bombeiros Sapadores. Por outro lado, a vereadora Diana Rodrigues criticou a ausência de medidas fiscais para beneficiar os residentes, considerando que um alívio na taxa variável de IRS seria uma oportunidade perdida.

 

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