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Quinta-feira, Dezembro 19, 2024

Big shot de areias na Figueira da Foz deverá começar até 2026

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Metereologia

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A transferência de três milhões de metros cúbicos (m3) de areia na Figueira da Foz, uma obra considerada fundamental para mitigar a erosão costeira na região, deverá avançar em 2026. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado do Ambiente, Emídio Sousa, durante o 3.º Congresso de Adaptação às Alterações Climáticas, que decorre hoje na cidade.

O projeto, conhecido como “big shot de areias”, será financiado em cerca de 27,7 milhões de euros, valor já garantido pelo Governo. A obra envolve a dragagem de areia acumulada a norte do molhe do porto da Figueira da Foz, que será transportada e depositada nas praias a sul, particularmente afetadas pela perda de areal devido à erosão.

Emídio Sousa explicou que esta intervenção estava identificada como necessária há mais de uma década, mas só agora as condições financeiras e administrativas permitiram o avanço. “Demorámos mais de 10 anos para chegar a esta fase e ainda será preciso algum tempo até a obra estar no terreno, mas temos finalmente o financiamento assegurado, o que dá um impulso definitivo ao projeto”, afirmou o governante.

O responsável admitiu que, mesmo com o financiamento garantido, o processo ainda envolve etapas burocráticas demoradas, como o lançamento do concurso público, que deverá ocorrer nos próximos meses. Segundo estimativas, estas etapas podem levar entre sete e nove meses a serem concluídas.

A obra prevê a transferência de um volume de areia equivalente a cinco a sete milhões de toneladas, o que corresponde a uma fila de camiões com cerca de 1.500 quilómetros de comprimento, segundo cálculos divulgados. Este trabalho visa reverter o impacto da erosão nas praias entre a Cova-Gala e a Costa de Lavos, onde o avanço do mar tem provocado danos ambientais e afetado atividades locais, como a pesca e o turismo.

Este projeto já sofreu vários adiamentos. Foi anunciado pela primeira vez em 2019, mas a calendarização inicial nunca foi cumprida. Em 2021, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) previu que a obra começasse em 2023 e tivesse um custo de 13,7 milhões de euros. No entanto, o valor duplicou para quase 28 milhões de euros devido à escala da intervenção e ao aumento dos custos associados.

 

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