O Município da Figueira da Foz foi escolhido para sediar as comemorações do Dia Nacional do Dador de Sangue de 2025, uma efeméride celebrada anualmente a 27 de março. O evento teve lugar no Auditório Madalena Biscaia Perdigão e teve como tema “A Importância da Diversidade na Dádiva de Sangue”. A cerimónia contou com a participação de responsáveis de várias instituições civis, religiosas e do movimento associativo da área, que destacaram a relevância da dádiva de sangue e a promoção de uma prática inclusiva e livre de discriminação.
Segundo a Federação Portuguesa de Dadores Benévolos de Sangue (FEPODABES), têm surgido notícias alarmantes sobre discriminação de dadores, nomeadamente em relação à orientação sexual, pelo que a federação sublinhou a sua posição contra qualquer forma de discriminação na dádiva de sangue, seja por orientação sexual, cor ou raça.
A jornalista e ativista Rita Ferro Rodrigues, Mensageira da Dádiva 2025, esteve presente na sessão e partilhou uma mensagem inspiradora sobre a importância de cada dador, cujo contributo salva vidas. Além disso, abordou a questão da diversidade e da não discriminação, reforçando a necessidade de um sistema de dádiva de sangue mais justo e acessível a todos.
O evento foi encerrado pela secretária de Estado da Saúde, Ana Povo, que reafirmou o compromisso do Governo com esta causa, salientando que a dádiva de sangue é uma responsabilidade de todos e um gesto de solidariedade essencial para a saúde pública.
Durante a sessão, o Município da Figueira da Foz esteve representado pelo vereador Adjunto, Manuel Domingues, e no encerramento, também pela vereadora da Ação Social e Saúde, Olga Brás.
O Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), entidade responsável pela coordenação da Medicina Transfusional, sublinhou a sua competência e responsabilidade na normatização da dádiva de sangue. Os Centros Regionais de Sangue de Lisboa, Coimbra e Porto desempenham um papel técnico e operacional fundamental na colheita, processamento e distribuição do sangue, sempre sob supervisão técnica, assegurando a execução das políticas de sangue a nível regional.
