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Terça-feira, Dezembro 10, 2024

Ticha Penicheiro homenageada no campo “onde tudo começou”

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A basquetebolista figueirense Ticha Penicheiro, ex-internacional portuguesa e campeã da liga profissional feminina norte-americana (WNBA) em 2005 foi, no final da tarde de ontem, domingo, homenageada no local “onde tudo começou”, no Campo das “Traseiras”, junto às Abadias. 

A homenagem, prestada pela Câmara Municipal da Figueira da Foz e pela Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB), conta com uma obra de arte urbana no campo, onde consta a figura de Ticha Penicheiro com o número 21, número com o qual jogava e ainda com uma placa que perpetua o seu nome e o seu percurso naquele local. 

“Foi aqui que tudo começou. Foi aqui que me apaixonei pelo desporto”, revelou a basquetebolista, no momento em que agradeceu à Autarquia, à FPB e ainda ao secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, também presente.

Ticha Penicheiro começou por relembrar os tempos em que vivia atrás do campo das “Traseiras” e o tempo que passava a jogar lá, bem como o primeiro clube onde jogou, o Ginásio Clube Figueirense, onde tinha o pai como treinador. 

“Sempre quis ser a melhor jogadora de basquetebol que pudesse ser, ainda sem perceber às vezes o que isso significava”, reiterou a basquetebolista enquanto motivava as jovens presentes na cerimónia a lutarem sempre pelos sonhos e objetivos que têm.

Por fim, Ticha Penicheiro afirmou que o campo excedeu todas as suas expectativas e que se tratava de um “momento incrível”, em especial por ter sido ali que cresceu, viveu e na cidade onde a família ainda se encontra a viver. 

O presidente da Câmara Municipal, Carlos Monteiro, agradeceu a todos os utilizaram aquele espaço e que tiveram um “desempenho de exceção”, sublinhando o “trajeto glorioso” que a basquetebolista teve na Figueira da Foz e no Mundo.

“Este espaço serviu um dia o que pretendíamos na Figueira da Foz, um espaço democrático onde todos tomavam conta de todos e um espaço de desporto. Houve um dia em que perdeu o uso e, felizmente, hoje tem condições para ter o devido uso. Vai ter cada vez mais utilização e jovens a praticar desporto”, salientou o edil, acrescentando que quer, para o concelho, práticas saudáveis. 

Carlos Monteiro não esqueceu ainda Pedro Carvalhal, que ali morou e jogou e muito fez pela manutenção e melhoria do Campo das “Traseiras”, tendo-lhe agradecido publicamente. 

Por sua vez, o presidente da FPB, Manuel Fernandes afirmou que se tratava de uma homenagem “à figura mais emblemática do basquetebol português”, pelo “contributo da promoção da prática desportiva”, no espaço que se poderia chamar de “Escola do Campo das Traseiras”.

“Este é um espaço informal mas está tão bem requalificado que vem trazer mais pessoas ao basquetebol”, salientou Manuel Fernandes, mostrando-se com esperança de que o campo seja “intensamente utilizado” pela população. 

O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo começou por agradecer ao Município da Figueira da Foz por ser “amigo do Desporto”, explicando que já visitou várias vezes a cidade pela prática desportiva que tem recorrentemente e salientou que se tratava de um dia que contribuía para que tenha aquela convicção. 

“A Ticha é a razão de estarmos aqui hoje. Tem um percurso profissional que é uma raridade e que honra não só a Figueira da Foz, como o País”, salientou.

João Paulo Rebelo acrescentou ainda que o Campo das “Traseiras” tem de ser considerado como um privilégio para quem mora na Figueira da Foz, uma vez que se trata de “um campo mítico e aberto a todos os que se querem juntar”.

A obra de arte urbana foi realizada pelos artistas Edis One e Pariz One.

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