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Sábado, Outubro 12, 2024

Figueira da Foz é a sexta cidade mais rentável no mercado de arrendamento

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A Figueira da Foz é a cidade que está em 6.º lugar, em igualdade com Aveiro, na rendabilidade anual (yield) do mercado de arrendamento, segundo a consultora imobiliária digital imovendo e notícia do Diário Imobiliário.

O Top 10 das cidades com maior yield é o seguinte:

Barreiro (7,1%); Setúbal (6,7%); Seixal (6,2%); Amadora (6,1%); Sintra (6,1%); Aveiro (6,0%); Figueira da Foz (6,0%); Vila Franca de Xira (6,0%); Palmela (5,9%); Vila Nova de Gaia (5,9%).

O Top 10 das cidades com menor yield é:

Lisboa (4,6%); Guimarães (4,6%); Faro (4,9%); Oeiras (4,9%); Santa Maria da Feira (4,9%); Maia (5,1%); Cascais (5,2%); Viana do Castelo (5,1%); Odivelas (5,3%); Porto (5,3%).

Segundo o Diário Imobiliário, a cidade de Lisboa é a que apresenta o menor retorno de investimento em Portugal, com a yield – medida de rentabilidade anual – mais baixa do país de apenas 4.6%, seguindo-se Guimarães (4.6%) e Faro (4.9%), de acordo com a consultora imobiliária digital imovendo, numa análise à rentabilidade do mercado de arrendamento.

Por oposição à capital, o retorno de investimento mais alto do país está, neste momento, em cidades da margem sul, como Barreiro, Setúbal e Seixal, com taxas de retorno de investimento de 7,1%, 6,7% e 6,2%, respectivamente.

A percentagem mais baixa de yield em cidades como Lisboa explica-se pelo elevado preço dos imóveis disponíveis para compra, face ao retorno efectivo esperado do arrendamento.

“Mesmo com o preço das rendas a subir mais de 30% entre 2021 e 2022, o mercado de arrendamento na capital já não é tão atractivo, com retornos baixos e cada vez menos oferta de imóveis”, esclarece Miguel Mascarenhas, CEO da imovendo.

Apesar da instabilidade do mercado e da economia, o valor das rendas em Portugal cresceu 21,1% em janeiro passado face a igual período de 2022 e, segundo a consultora, a tendência vai manter-se no primeiro trimestre deste ano.

A seguir a Lisboa, o crescimento do preço das rendas foi mais expressivo nos concelhos vizinhos de Oeiras (+ 24,5%) e de Cascais (+ 32,9%) face ao ano passado, cidades onde o retorno também é baixo.

“É expectável que 2023 seja um ano de moderação, e, apesar da tendência para maximizar os investimentos, será necessário estudar cuidadosamente o mercado e evitar cidades sobrecarregadas como Lisboa”, sublinha o mesmo responsável.

A imovendo aponta assim para um ano de 2023 com preços de arrendamento elevados, sem uma previsão ainda para abrandamento e o alívio de pressão dos preços carece de medidas mais estruturadas que não apenas apoios temporários.

 

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