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Quinta-feira, Dezembro 12, 2024

Figueira da Foz evoca centenário de nascimento de Madalena Biscaia Azeredo Perdigão

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No âmbito do centésimo aniversário do nascimento de Madalena Biscaia de Azeredo Perdigão, o Município da Figueira da Foz realiza, dia 29 de Abril, a partir das 15h30, no Auditório Municipal, uma sessão evocativa que integra o descerramento da placa «Auditório Municipal Madalena Perdigão» e o Recital “Do lirismo musical à vertigem da dança”, pela pianista Teresa de Palma Pereira.

O programa de actividades comemorativas, que se estenderá até 2024, terá início na sexta-feira, dia 28 de Abril, data do nascimento de Madalena Biscaia de Azeredo Perdigão, com a exibição, pelas 21h30, no Auditório João César Monteiro, do Centro de Artes e Espectáculos, do documentário «Um Corpo que dança- Ballet Gulbenkian 1965 – 2005», de Marco Martins. A entrada é gratuita, a levantamento de ingresso na bilheteira do CAE.

Com esta iniciativa o Município da Figueira da Foz pretende prestar tributo a uma das personalidades fundamentais para o desenvolvimento da educação artística e do ensino da música em Portugal antes e após o 25 de Abril de 1974, para além do seu papel primordial na criação do Serviço de Música (1958-1974) e, posteriormente, no Serviço ACARTE (1984-1989) na Fundação Calouste Gulbenkian.

Filha de Severo Biscaia, Presidente da Comissão Municipal de Turismo nos primeiros anos da década de 1960, Madalena Biscaia de Azeredo Perdigão foi casada com José Henrique de Azeredo Perdigão, primeiro presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, que viria a comparticipar a construção do atual edifício do Museu, Biblioteca e Auditório Municipais, em 50%.

Apesar de não existirem documentos que possam confirmar, com toda a certeza, que Madalena Biscaia Azeredo Perdigão e seu pai foram os responsáveis pela obtenção dos fundos da Fundação, nos escassos registos existentes em arquivo documental, sabe-se que, Severo Biscaia promovia, desde 1962, encontros informais em Lisboa, na sede da Fundação Calouste Gulbenkian, com o objetivo de sensibilizar aquela instituição para o apoio efetivo a esta pretensão. A 14 de Dezembro de 1963, era anunciada formalmente pelo presidente da Câmara, Eng.º Coelho Jordão, a comparticipação da Fundação na construção deste novo edifício, na futura avenida das Abadias.

 

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