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Terça-feira, Abril 23, 2024

Bolsa de Empregabilidade do Centro: “Temos de ter pessoas felizes a trabalhar no Turismo”

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É essencial que os trabalhadores do setor do Turismo estejam satisfeitos, para proporcionar aos turistas experiências gratificantes. Esta foi uma das conclusões a retirar da primeira edição da Feira de Emprego do Centro, que decorreu hoje em Coimbra, numa iniciativa da Bolsa da Empregabilidade.

O evento reuniu cerca de 50 empresas que querem contratar na área do turismo e cerca de 1000 candidatos que querem trabalhar neste setor. O local escolhido foi a Capela do Convento São Francisco, na margem esquerda da cidade.

A Sessão de Abertura da Feira de Emprego do Centro contou com a presença de José Manuel Silva, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro de Portugal, Domingos Lopes, presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional, e Ana Paula Pais, diretora da formação do Turismo de Portugal, além de António Marto, do Fórum Turismo, responsável pela organização deste encontro.

Na ocasião, Pedro Machado destacou “o papel extraordinário que esta Bolsa de Empregabilidade no Centro de Portugal traz para a nossa região e país”. “Um país que quer ser cada vez mais competitivo na indústria do Turismo, que quer receber e fazer pessoas felizes no nosso destino, só o conseguirá se, da parte da oferta, tiver pessoas felizes a trabalhar. Somos uma indústria que quer fazer as pessoas felizes e para que isso aconteça temos de aumentar o grau de satisfação da experiência turística de quem recebemos”, sublinhou o presidente do Turismo Centro de Portugal.

Pedro Machado recordou ainda que o Centro de Portugal, nos primeiros três meses de 2023, cresceu 27% na procura de turistas nacionais e 52% na procura de visitantes internacionais, comparativamente a 2022.

José Manuel Silva felicitou a organização pela iniciativa, que disse esperar que se repita nos próximos anos, e notou aquele que considerou ser “um paradoxo”. “Estamos numa altura em que vemos o paradoxo de os empresários do setor do Turismo se queixarem da falta de mão de obra e de haver candidatos a procurar emprego. Há um problema de comunicação entre empregadores e candidatos”, explicou. “Todas estas iniciativas são fundamentais para proporcionar oportunidades a quem as deseje mas também para permitir aos nossos empresários contratarem a força de trabalho necessária”, acrescentou.

António Marto realçou o facto de as Bolsas de Empregabilidade, que organiza desde 2016, serem gratificantes, uma vez que “há candidatos que entram com um sonho pela porta e saem com um contrato pré-assinado nas mãos”. “Nesta edição, temos 50 empresas presentes, cerca de 1000 inscritos, entre desempregados, pessoas com empregos e que procuram novas oportunidades, e 400 estudantes de várias instituições. Estão representadas várias nacionalidades, o que comprova que o candidato de hoje não tem nacionalidade”, considerou, apelando às empresas que “tratem tão bem do vosso colaborador como tratam do vosso cliente” e dizendo aos candidatos que “este é o momento certo para estar no setor”.

Domingos Lopes, por seu lado, elogiou a iniciativa, que vem dar reposta “à necessidade de mão de obra das empresas, complementando o trabalho dos serviços públicos a esse nível e fazendo a ligação entre quem procura emprego e quem oferece trabalho”. “As empresas estão aqui lado a lado, divulgando as suas condições de emprego em total transparência aos candidatos. É sem dúvida uma iniciativa muito útil”, resumiu, recordando que “nunca houve uma oferta tão qualificada de candidatos como há hoje”.

Ana Paula Pais lembrou que, atualmente, quem procura trabalho na área do Turismo tem expetativas diferenciadas. “As empresas têm de se adequar às expetativas de quem procura trabalho. Hoje, quem procura trabalhar no Turismo espera encontrar funções com mais sentido, em que haja mais sentido de realização pessoal, com mais progressão e mais adaptada às suas necessidades. Hoje temos de olhar para o trabalhador no seu contexto individual”, frisou.

No decorrer da iniciativa, teve também lugar a Conferência “Mudar para Melhor”. Moderada pela apresentadora televisiva Fátima Lopes, visou discutir o empreendedorismo no setor do Turismo e de que forma o setor pode valorizar a mão-de-obra internacional que crescentemente acorre ao nosso país. Participaram na conferência Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, Andreia Paiva, criadora do projeto Farinha & Afeto, e João Ramos, cofundador da empresa Portugal Green Travel.

A Feira de Emprego do Centro é organizada pela Bolsa de Empregabilidade, hub de contratação em Turismo, juntando cerca de 50 empresas de hotelaria, restauração, recursos humanos, animação turística e similares, com o objetivo de reunir quem procura trabalho na área do turismo e quem procura identificar talentos neste setor. Entre os vários parceiros, contou também com o apoio da AHRESP.

 

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