A Ukbar Filmes iniciou esta semana as gravações da segunda temporada da série A ESPIA. Segundo nota da autarquia, a série começou a ser filmada em locais emblemáticos da Figueira da Foz como o Casino Figueira, as salinas de Lavos, o Palácio Sotto Mayor, o Palácio do Conselheiro Branco em Maiorca, entre várias ruas e paisagens do concelho, e desvenda os meandros de espionagem entre ingleses e alemães em solo português, em plena Segunda Guerra Mundial. A realização está agora a cargo de João Maia e Laura Seixas e a estreia está prevista na RTP1 em 2024.
Sinopse:
À beira do Atlântico, Portugal parece um oásis na Europa dos anos 40. Mas é nos seus casinos, hotéis e embaixadas que uma rede de espias troca as informações vitais para vencer o conflito.
Entre explosões, submarinos e aviões, perseguições de carro, acidentes e assassinatos, a rede de espias vai usar a imaginação como nova arma para vencer a guerra. Do sucesso destas espias depende o Dia D.
As espias são Maria João Bastos, Madalena Almeida, Ana Vilela da Costa, Lúcia Moniz, Kelly Bailey, Gabriela Barros. Contracenam com José Pimentão, Adriano Carvalho, Luís Eusébio, André Leitão, Cristóvão Campos, Adriano Luz e Diogo Morgado, entre outros. Além de Daniela Ruah.
Para o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes “o apoio a produções cinematográficas tem sido uma aposta deste executivo”. Satisfeito por receber esta segunda temporada da série televisiva “A Espia”, Santana Lopes lembra que a mesma retrata “um período histórico muito importante para a cidade da Figueira da Foz que, nos anos 40, se converteu num destino de Paz para dezenas de famílias de refugiados. O legado da sua presença é parte integrante do património material e imaterial desta cidade, tendo marcado a sua rota para a Liberdade. Entendo que a indústria audiovisual é de assinalável importância para a cidade, já que movimenta e estimula a economia local, além de divulgar e promover o que de melhor existe na Figueira da Foz.”
Pandora da Cunha Telles, criadora e produtora da série, partilha: “É difícil acreditar na quantidade de espiões falsos e agentes duplos que existiam na altura em Portugal. Inspirámo-nos livremente nestes factos para criar as nossas personagens. Histórias como as de Popov, Graham Greene ou o catalão Garbo – que inventou 27 agentes falsos para enganar os nazis – foram uma leitura apaixonante. O twist da série é que transformámos muitos dos espiões homens em mulheres espias”.
Após um sucesso ímpar de audiências e crítica, a primeira temporada da série conquistou também o público internacional, tendo sido vendida para a Amazon Prime. Com mais de 4 milhões e meio de espectadores em televisão, esta reconstituição histórica terá desta vez rodagem na Figueira da Foz e em Lisboa. Financiada pelo ICA, PIC, RTP e Câmara Municipal da Figueira da Foz, a série conta com a parceria em Espanha da Tornasol Films e da Movistar+ na distribuição internacional.
Pablo Iraola, produtor da Ukbar Filmes defende “Produzir em Portugal este tipo de projectos, com alto valor de produção, é sempre um enorme desafio. Mais uma vez, tudo é possível quando talento, criatividade e boas parcerias se concretizam. Acredito que esta série, com um enredo fascinante, vai seguramente ser um sucesso”.
Para José Fragoso, diretor da RTP1: “Esta nova temporada da série ‘A Espia’ junta uma robusta equipa criativa e de produção a um elenco notável. E é mais um projeto que vem confirmar o forte progresso dos últimos anos da ficção original portuguesa, a nível nacional e internacional. Depois do sucesso da primeira temporada, a produção dos novos episódios de ‘A Espia’ desloca-se agora para o concelho da Figueira da Foz – cujo apoio à produção audiovisual tem sido muito relevante em vários projetos da RTP. A série mantém o foco numa época determinante da História de Portugal e da Europa e promete ação e emoção, intriga e sedução, tensão e suspense – tudo ingredientes infalíveis para captar o interesse e a atenção dos espetadores da RTP.”
Para o realizador João Maia “É uma época fascinante, que faz parte do nosso imaginário, o mundo da espionagem em Portugal durante a segunda guerra mundial. Dar vida a estas personagens que viviam no fio da navalha é um desafio. Espero que os espectadores gostem da experiência de voltarmos aos anos 40.” E Laura Seixas acrescenta “Cada episódio revela camadas intrigantes de suspense e ação numa experiência que mergulhará o público nas complexas redes da espionagem, mantendo a tensão até ao último momento.”
(imagens da CMFF)