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Sábado, Abril 27, 2024

Protocolo para combate e transformação dos jacintos-de-água assinado na Casa do Paço

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Decorreu na manhã da passada quinta-feira, dia 30 de novembro, na Casa do Paço, a cerimónia de assinatura do protocolo «Prevenção, controlo do jacinto-de-água no território da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra», celebrado entre a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM RC),  o Fundo Ambiental (FA) e o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).  Foi também apresentado o projeto BioCom_3.0, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que visa a produção de compostos orgânicos biológicos para controlo do jacinto-de-água e para a valorização de subprodutos agropecuários, florestais e agroindustriais.

Nas intervenções que antecederam a assinatura do protocolo, o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, enalteceu o trabalho realizado pela CIM RC no que respeita à praga dos jacintos-de- água e manifestou-se esperançoso na rápida obtenção de frutos provindos “deste trabalho conjunto”, desta “sinergia “ entre entidades.

A vice-presidente da CIM RC, Helena Teodósio,  agradeceu a Pedro Santana Lopes o acolhimento, na Figueira da Foz, de uma cerimónia que trata de dois “projetos de grande impacto para a Região de Coimbra e para a Figueira da Foz”, e que refletem o “compromisso do Governo em encontrar uma solução para o problema dos jacintos-de- água”, o qual ultrapassa os limites administrativos dos municípios.

Helena Teodósio efetuou um breve resumo das ações que a CIM RC tem vindo a desenvolver desde 2019 e do valor do investimento realizado em projetos para o controle da praga. Destacou, não só o apoio das instituições de ensino superior envolvidas, cujo trabalho permitiu a capacitação dos técnicos e a consciencialização do poder político, mas também do Fundo Ambiental, parceiro estratégico cujo “árduo trabalho” é “justo reconhecer” e enfatizou que todos os procedimentos de contratação pública para a operacionalização do protocolo já se encontram efetuados, o que reflete “o firme compromisso” da sua concretização já a partir de janeiro, para a qual “conta com o empenho de todos”.

O protocolo com ICNF e o FA, representa “uma significativa etapa rumo à solução”, salientou Helena Teodósio.

Coube ao secretário executivo da CIM RC a apresentação mais exaustiva do trabalho realizado no combate a esta espécie [jacinto-de-água], que até agora tem sido um “passivo” e que pode passar de “um problema a uma solução”. “Este protocolo vai permitir ter a fiabilidade de intervenção ao longo de um tempo, de forma mais consistente”, enfatizou Jorge Brito.

O secretário de Estado da Conservação da Natureza e das Florestas, João Paulo Catarino lembrou que “as invasoras não conhecem os limites geográficos dos municípios”, que é “importante não baixar os braços aos jacintos-de-água”, transformando este resíduo “numa matéria-prima de valor acrescentado”, procurando “soluções inovadoras para recuperar o ecossistema”.

O governante salientou o papel dos Institutos Politécnicos “como âncoras do desenvolvimento territorial” e do FA como um bom exemplo de “como podemos desenhar políticas na área do ambiente”.

Após a assinatura do protocolo, Miguel Ângelo Rodrigues, representante do Instituto Politécnico de Bragança e líder do projeto BioComp_3.0, apresentou o mesmo, o qual visa estudar métodos de valorização do jacinto-de-água, após a sua retirada das linhas de água. Este projeto, financiado pelo PRR, resulta de uma parceria da CIM RC com o Instituto Politécnico de Bragança e a Escola Superior Agrária de Coimbra, e integra a experiência dos agentes do território com o conhecimento científico.

A cerimónia contou com a presença do Secretário de Estado da CNF, João Paulo Catarino; do presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes; da Vice-presidente e do secretário executivo da CIM RC, Helena Teodósio e Jorge Brito, respetivamente; do representante do Diretor do Instituto Politécnico de Bragança, Manuel Ângelo Rodrigues; do presidente do ICNF, Nuno Banza; de autarcas, eleitos locais e dirigentes municipais e de diversas entidades civis e militares.

Após a cerimónia realizou-se uma visita de campo ao Rio Foja (na área territorial da freguesia de Maiorca), uma das áreas alvo dos projetos, na qual participaram técnicos municipais e representantes das empresas e entidades parceiras do projeto BioCom_3.0.

(Fonte texto e imagens: CMFF)

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