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Domingo, Abril 28, 2024

Eduardo Barroso esteve na Figueira da Foz com o “Coração ao Pé da Boca”

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Metereologia

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Eduardo Barroso subiu a palco, na noite da passada quinta-feira (7 de março), no Auditório Madalena Biscaia Perdigão. Sentou-se e, num ápice, conquistou a atenção do público.

Comunicador nato, com o “coração ao pé da boca” e um percurso notável na história da medicina nacional e internacional, onde ocupa um lugar de destaque na cirurgia hepática- biliar- pancreática e no transplante, com a sua natural arte e engenho aqueceu uma noite fria e chuvosa com estórias reais, narradas de uma forma tão rigorosa quanto bem-disposta.

Do seu tio – Mário Soares- não falou muito sobre política, “assunto abordado quando no alto dos seus 80 anos se decidiu candidatar a Presidente da República, convidando-me a fazer parte da Comissão de Honra. Aceitei, dizendo-lhe: conte comigo, pelo menos mais seis votos vai conseguir ter”.

Mas mais experiências pessoais foram, inevitavelmente, partilhadas.

Gracejou com a previsibilidade dos resultados eleitorais que se adivinham para 10 de março, colocando a tónica na necessidade do próximo Ministro da Saúde, de esquerda ou de direita, olhar para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) com “olhos de ver”, pois só através do dele “se podem curar doenças complexas por se tratar do único sistema de saúde que obedece a uma hierarquia e detém equipas multidisciplinares, contrariamente ao privado, onde cada médico é dono exclusivo do seu doente”.

Apresentou de forma clara a solução que há várias décadas defende e que tanto gostaria de ver implementada: “colocar os jovens médicos especialistas, formados no sistema nacional de saúde, a trabalhar mais dois anos consecutivos no sistema, desenvolvendo não só as competências que adquiriram, mas também assegurando, dessa forma, a falta de profissionais qualificados. Com salários dignos e respeito pelas horas de trabalho, esta é a solução que melhor nos serve e que, em muitos países da Europa, é já uma realidade”.

Pedro Santana Lopes, Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, que por motivos de saúde não iria marcar presença, delegando desse modo o em Carlos Beja a moderação do encontro, acabou por marcar também presença.

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