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Figueira da Foz
Sábado, Maio 18, 2024

Dia Internacional do Bombeiro comemorado na Figueira com Margarida Blasco

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Este sábado, 4 de maio, dia internacionalmente dedicado ao Bombeiro, a Figueira da Foz foi palco das comemorações oficiais.
Junto ao Casino Figueira, local escolhido para a cerimónia comemorativa dos Dia Internacional dos ‘soldados da Paz’, foram inúmeras as viaturas antigas de diversas corporações que marcaram presença.
A cerimónia, à qual assistiram representantes de várias entidades civis, militares e autarcas, foi aberta pelo Presidente da Mesa do Congresso da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), Luís Gil Barreiros, que salientou que os bombeiros “por justiça social, importância comunitária, têm de ser vistos de outra forma”.
Luís Gil Barreiros lembrou os mortos em serviço, “não por falta de preparação”, e deixou um alerta, considerando que os bombeiros precisam que olhem para eles com “a respeitabilidade, com a demonstração clara da importância e da necessidade do que nós somos para a segurança do nosso país, das nossas áreas.”
O presidente da Mesa do Congresso da LBP frisou ainda que os bombeiros estão inconformados, contudo, querem “viver com esperança este Dia Internacional do Bombeiro”.
De seguida foi assinado um protocolo com o historiador Jaime Ricardo Gouveia, para a edição de nova obra literária sobre a história da LBP e do Associativismo complementando algumas monografias já produzidas.
Seguiu-se a entrega dos prémios Bombeiro de Mérito 2019 a 2021 e de algumas Menções Honrosas. Tiago Alexandre Silva Franco – Bombeiro de 3.ª da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alenquer recebeu a distinção de Bombeiro de Mérito 201, Paulo Roberto Araújo Marques – Subchefe da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Valongo a de 2020 e o Subchefe Marco Filipe Melo Moniz Reis Medeiros e a Bombeiro de 1.ª Hélder Jorge Silva Raposo, da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Ribeira Grande (Açores), a de 2021. Foram ainda entregues várias Menções Honrosas a personalidades e entidades que pelo seu desempenho, dedicação e iniciativa contribuíram para a promoção, dignificação e desenvolvimento da atividade das Associações Humanitárias e dos seus Corpos de Bombeiros: Senhora da Guia Cascais Boutique Hotel, aos presidentes de direção de bombeiros, João Soares (Mangualde), António Ferreira (Braga) e José Carlos Costa (Alcochete), aos comandantes de bombeiros, Simão Velez (Ponte de Sor) e Fernando Rodrigues (Miranda do Corvo) e à Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra.
Foram ainda distinguidos pela LBP, o antigo presidente da Federação de Bombeiros do Distrito do Porto, comandante José Luís Morais, os sapadores bombeiros de Lisboa, Duarte Mendes e Rita Domingues, a bombeira de 3.ª dos Voluntários de Paço de Sousa, Diana Ferreira e o presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, Lídio Lopes.
O comandante do quadro de honra Clemente Mitra, antigo comandante e dirigente de bombeiros, e atual secretário do conselho executivo da confederação, foi distinguido com o Colar de Mérito da LBP e o presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), João Caetano, com a medalha de agradecimento.

Lídio Lopes, Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz, abriu o período de intervenções, tendo começado por “dar a todos e a cada um as boas-vindas e agradecer a escolha da Figueira da Foz para esta comemoração.”
O dirigente associativo lembrou que os bombeiros não têm política, nem ideologia, e propôs o “cumprimento de um minuto de silêncio que se conclua com uma salva de palmas à família mundial dos Bombeiros, verdadeira alma das comunidades e os verdadeiros guardiões das populações e dos seus bens”.
António Nunes, Presidente da LBP salientou que “os bombeiros enfrentam o perigo com coragem e determinação, sendo por isso reconhecido por todos, não sendo demais salientar que são verdadeiros heróis”
Aos políticos, o responsável da LBP deixou pedido. “Que olhem pelos nossos bombeiros, voluntários ou profissionais, e para o seu trabalho inquestionável e insubstituível, apoiem os nossos bombeiros e os nossos dirigentes associativos, deem cabal sentido às vossas promessas e compromissos. Acreditem que sem bombeiros o socorro estaria seriamente comprometido e por isso todas as despesas que possam ser feias na criação, manutenção, criação de corpos de bombeiros serão sempre investimentos para uma melhor segurança global.
Anabela Tabaçó, Vice-presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, presente em representação do Presidente da Câmara Municipal, lembrou que a comemoração deste dia” visa prestar homenagem a todos aqueles que em todo o mundo escolhem dedicar-se a servir o próximo, garantindo assim a proteção, a segurança e bem-estar das populações.”
A autarca frisou que o Município da Figueira da Foz tem “apoiado e irá continuar a apoiar os seus bombeiros/as, que são para o município um grande motivo de orgulho pelo seu profissionalismo, garra, determinação e pela forma de estar junta da sociedade figueirense.”
A mesma “ressalvou o papel altruísta e heroico de todos os bombeiros, em especial os meus, da Figueira da Foz.”
A encerrar as intervenções, a Ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, considerou que “todas as cerimónias públicas são importantes, principalmente como meio de valorizar os principais ativos da nossa sociedade e das nossas comunidades”,  sendo que “aqui os bombeiros assumem-se como a face mais visível do sistema, tornando-os um setor cada vez mais importante na vida e na segurança de todos os portugueses”.
A ministra manifestou não ter dúvidas “de que os bombeiros nesta área concelhia têm sido um pilar fundamental deste município e uma referência de competência, serviço público e defesa dos valores mais importantes da nossa sociedade.”
Margarida Blasco lembrou a importância de salientar a estratégia do governo,” que visa garantir a segurança de todos” e deu enfoque ao papel fundamental que as autarquias locais desempenham “na gestão dos serviços públicos e de proximidade com os cidadãos.”
“É crucial reforçar o sistema de proteção civil no âmbito das autarquias, melhorando a coordenação operacional e considerando a sua proximidade e conhecimento das vulnerabilidades locais. As políticas públicas de proteção civil exigem uma abordagem integrada, colaborativa e multidisciplinar”, frisou a ministra.
A animação musical esteve a cargo de Francisco Murta e do Coro Pequenas Vozes da Figueira da Foz dirigido pela Maestrina Alexandra Curado.

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