O atual presidente do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), Mário Velindro, pretende candidatar-se à presidência do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC).
“Não excluo a hipótese de assumir esse desafio”, afirmou Mário Velindro, sublinhando que o seu foco estará na inovação, cooperação e valorização da comunidade académica. O actual presidente do ISEC reforça a importância das escolas que compõem o IPC, destacando instituições como a Escola Superior de Tecnologias da Saúde, a Escola Superior Agrária e a Coimbra Business School, esta última com um crescimento expressivo nos programas de pós-graduação. Também enfatizou o contributo da Escola Superior de Educação e da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital para o mercado de trabalho.
Defensor da ideia de “Universidade Politécnica”, Mário Velindro considera que esta designação irá reforçar o prestígio da instituição, eliminando equívocos sobre a natureza do ensino politécnico em Portugal. “Em muitos países, o termo ‘politécnico’ está associado a formação de nível médio, o que por vezes prejudica a percepção sobre a qualidade da nossa oferta educativa”, explicou.
Nos últimos sete anos, Mário Velindro liderou a reestruturação do ISEC, através de uma estratégia de crescimento e qualificação, apesar das adversidades impostas pela pandemia. Caso avance para a presidência do IPC, promete manter esse dinamismo e reforçar o papel do Instituto no panorama académico e na sociedade.
Sobre a equipa que o irá acompanhar, Mário Velindro esclareceu que a sua candidatura não está associada a pré-acordos nem a cadernos de encargos. “A minha abordagem passa por construir uma estratégia sólida, envolvendo todos os membros da comunidade que desejem contribuir para o desenvolvimento do Politécnico”, afirmou.
A gestão aberta e inclusiva será um dos pilares da sua abordagem, permitindo a participação ativa de docentes, alunos e funcionários na definição das orientações estratégicas do IPC. “A constituição de uma equipa será um processo orientado pela necessidade de integrar pessoas competentes e motivadas”, concluiu.